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sábado, 10 de março de 2012


A Poetisa maior do RN.

Auta de Souza nasceu em Macaíba (RN), em 1876. Filha de Eloy Castriciano de Souza e Henriqueta Leopoldina de Souza e irmã de dois políticos e intelectuais, Henrique Castriciano e Eloy de Souza. 
Aos 14 anos apareceram os primeiros sinais da tuberculose, obrigando-a a abandonar os estudos e a iniciar uma longa viagem pelo interior em busca de cura.

Auta de Souza é considerada uma das maiores e mais conhecidas poetisas potiguares.
Sua poesia com traços simbolistas, circulou nas rodas literárias do país despertando sempre muita emoção e interesse, e foi incluída nas antologias e manuais de poesia das primeiras décadas. 

Para Luís da Câmara Cascudo, Auta de Souza  foi "a maior poetisa mística do Brasil".

Aos 24 anos, no dia 7 de fevereiro de 1901, Auta de Souza morreu de tuberculose. No ano anterior havia publicado seu único livro de poemas sob o título de,  Horto, com prefácio de Olavo Bilac, que obteve significativa repercussão na crítica nacional. 


Em 1910 saía a segunda edição em Paris ,contendo nota biográfica de seu irmão Henrique Castriciano.
Antes de serem reunidos em  Horto, parte de seus poemas foram publicados em jornais como A Gazetinha, de Recife, O Paiz, do Rio de Janeiro, e A República, A Tribuna, o Oito de Setembro, de Natal, e nas revistas Oásis e Revista do Rio Grande do Norte. Os poucos poemas inéditos que deixou foram recolhidos e publicados nas edições seguintes de o Horto.

Curiosidade polêmica .
Supostos poemas póstumos de Auta de Souza
O espiritismo se atencionou muito à vida de Auta de Souza. 
Chico Xavier escreveu Auta de Souza, com sonetos, atribuídos ao espírito da poetisa, no processo chamado psicografia. Ele também publicou Parnaso de Além-Túmulo (1932), reunindo uma variedade de poesias que, segundo os kardecistas, são de autoria de poetas já mortos.
FONTE: http://101livrosdorn.blogspot.com/2011/12/em-instantes-outro-importante-autor_05.html

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