Seguidores

quarta-feira, 25 de maio de 2011

PROJETOS!

ESCOLAS PÚBLICAS DO NOSSO MUNICÍPIO ESTÃO CONSTRUINDO UMA EDUCAÇÃO MELHOR, UTILIZANDO OS SEUS RECURSOS EM NOVAS FERRAMENTAS COM O OBJETIVO DE APRIMORAMENTO. O SETOR DO ENSINO DE ARTE DESTA SECRETARIA DENTRE VÁRIAS INICIATIVAS EM FUNÇÃO DESSE OBJETIVO, IDENTIFICOU BOA PARTE DE EDUCADORES DA ÁREA NÃO TRABALHAM COM PROJETOS E CONTINUAM UTILIZANDO AS FERRAMENTAS BÁSICAS QUE A É PROPORCIONADAS. É PROPOSTA DO SETOR DE ARTE DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO FOMENTAR NO PROFESSOR A CONSTRUÇÃO DE PROJETOS E A ENORME CONTRIBUIÇÃO DESSA FERRAMENTA AO DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL. ESTAMOS NO PROCESSO DE CONQUISTA, EXPONDO A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR COM PROJETOS E OS BONS RESULTADOS ADQUIRIDOS. ATRAVÉS DE CURSO DE FORMAÇÃO E DE EXEMPLOS DE NOSSOS EDUCADORES QUE JÁ TRABALHAM COM PROJETOS E COMO TAMBÉM FOCAMOS OS COLEGAS JÁ PREMIADOS. A REVISTA NOVA ESCOLA MUITO TEM CONTRIBUIDO COM A EDUCAÇÃO BRASILEIRA E FOI O QUESTIONAMENTO DE INÚMEROS EDUCADORES DO BRASIL QUE TEM A NOSSA REALIDADE, QUE FEZ A REVISTA ELABORAR ESSAS QUESTÓES COM RESPOSTAS PARA TIRAR AS DÚVIDAS INICIAIS. AQUI AGRADECEMOS A REVISTA E COMUNICAREMOS QUE ESTAMOS REALIZANDO UM DE SEUS MAIORES OBJETIVOS; QUE É O DE INFORMAR EDUCADORES DE NOSSO PAÍS E QUE A MISSÃO DA REVISTA ESTÁ SENDO CUMPRIDA.



14 perguntas e respostas sobre projetos didáticos
Eles trazem a vida real para a sala de aula, envolvem mais as crianças nas atividades e, com alguns conteúdos, são a melhor forma de trabalhar. Porém, ainda geram muitas dúvidas.



1 O que é projeto didático?
Projeto didático é um tipo de organização e planejamento do tempo e dos conteúdos que envolve uma situação- problema. Seu objetivo é articular propósitos didáticos (o que os alunos devem aprender) e propósitos sociais (o trabalho tem um produto final, como um livro ou uma exposição, que vai ser apreciado por alguém). Além de dar um sentido mais amplo às práticas escolares, o projeto evita a fragmentação dos conteúdos e torna a garotada corresponsável pela própria aprendizagem.

Os projetos estão mais populares do que nunca. Redes de todo o país incentivam o trabalho com essa modalidade e algumas escolas preveem no currículo os que serão realizados durante o ano. Boa notícia. Afinal, em muitos casos, eles ajudam a ensinar mais e melhor. Porém falta informação sobre o tema. Só neste ano, NOVA ESCOLA recebeu 166 e-mails com dúvidas. Compiladas em 14 questões, elas são respondidas nesta reportagem para ajudar você a dominar essa ferramenta.

2 Quais as características de uma boa proposta?

Os projetos podem ser planejados e organizados de inúmeras formas, porém algumas ações são fundamentais:

1. Tema:
delimitar e conhecer bem o assunto que será estudado e pesquisá-lo previamente.

2. Objetivos:
escolher uma meta de aprendizagem principal e outras secundárias que atendam às necessidades de aprendizagem

3. Conteúdos:
ter clareza do que as crianças conhecem e desconhecem sobre o tema e o conteúdo do trabalho.

4. Tempo estimado:
construir um cronograma com prazos para cada atividade, delimitando a duração total do trabalho.

5. Material necessário:
selecionar previamente os recursos e materiais que serão usados, como sites e livros de consulta.

6. Apresentação da proposta:
deixar claro para a sala os objetivos sociais do trabalho e quais os próximos passos.

7. Planejamento das etapas:
relacionar uma etapa à outra, em uma complexidade crescente.

8. Encaminhamentos:
antecipar quais serão as perguntas que você fará para encaminhar a atividade.

9. Agrupamentos:
prever quais momentos serão em grupo, em duplas e individuais.

10. Versões provisórias:
revisar o que a garotada fez e pedir novas versões do trabalho.

11. Produto final:
escolher um produto final forte para dar visibilidade aos processos de aprendizagem e aos conteúdos aprendidos.

12. Avaliação:
prever os critérios de avaliação e registrar a participação de cada um ao longo do trabalho.

3 Todo projeto precisa ser interdisciplinar?

Não. Um projeto focado em apenas uma área tem grande valor, já que permite um mergulho mais profundo no conteúdo trabalhado. Embora, às vezes, pareça que objetivos de disciplinas diferentes estejam coordenados numa mesma proposta, muitas vezes só os relacionados a uma delas estão sendo desenvolvidos. Num cenário ainda pior - e também comum -, não são trabalhados de forma correta os conteúdos de nenhuma das áreas.
Um bom projeto é aquele que indica intenções claras de ensino e permite novas aprendizagens relacionadas a todas as disciplinas envolvidas. "Não é raro a turma apenas utilizar conhecimentos que já possui", explica Maria Alice Junqueira, professora de Pedagogia do Instituto de Educação Superior Vera Cruz, em São Paulo, e assessora de redes públicas e escolas particulares. Veja o exemplo de um projeto de Ciências que tem como objetivo ensinar procedimentos de pesquisa. Se os alunos tiverem de produzir um relatório e já forem experientes na escrita desse gênero, não é possível dizer que ele envolve a disciplina de Língua Portuguesa - afinal, eles só estão colocando em jogo o que sabem. Isso vai efetivamente ocorrer se a tarefa for produzir um artigo científico e esse tipo de texto for novo para todos.

A ideia de que projetos didáticos precisam ser interdisciplinares pode estar relacionada a uma confusão entre essa estratégia, os projetos institucionais e os temas geradores. Os projetos institucionais são ações que envolvem toda a escola em torno de um mesmo objetivo - por exemplo, produzir um jornal ou uma campanha. Nesse caso, cada professor precisa pensar em atividades relacionadas a ele para desenvolver com sua turma. Não há necessariamente um produto final ou um propósito social para o trabalho. Já quando é definido um tema gerador, como meio ambiente, cabe ao professor escolher quais serão os conteúdos a enfocar e os objetivos a alcançar. O problema, nesse caso, é organizar as atividades em cima de um tema considerado envolvente pelos alunos, em vez de fazer um planejamento baseado nas reais necessidades de aprendizagem deles.

 
4 É melhor criar um projeto ou aplicar um já testado?
Para um profissional que tem pouca experiência com esse tipo de trabalho, é melhor utilizar um bom modelo, com todas as etapas definidas e os objetivos previamente pensados e aprovados. Não há demérito nisso. Nas melhores escolas, é comum replicar boas práticas. "Um projeto nunca vai ser uma receita fechada, que o professor simplesmente lê e desenvolve em classe com a turma. É preciso adaptar as atividades levando em consideração as características dos alunos e a realidade local", ressalta Clélia Cortez, coordenadora pedagógica do Colégio Vera Cruz, em São Paulo. Um trabalho sobre animais, por exemplo, fica muito mais interessante se focar as espécies encontradas na região.

Mesmo quando há um exemplo a seguir, é preciso analisar se as questões colocadas pelo autor estão de acordo com o nível de conhecimento do grupo, se os materiais sugeridos são adequados e estão disponíveis e se as etapas são suficientes para a realização de todas as atividades. "Ao longo do trabalho, adaptações são necessárias para o cumprimento dos objetivos. "São esses cuidados que garantem os traços de autoria no desenvolvimento da proposta", completa Clélia. Já um professor acostumado a trabalhar dessa forma pode criar os próprios projetos e organizá-los num banco, a ser utilizado com variações de tema, conteúdo e série. Isso não significa, no entanto, que uma estratégia de sucesso deva ser repetida ano após ano. Mesmo que o currículo seja o mesmo, os alunos são diferentes e isso exige mudanças.

 
5 Quando optar por um projeto?

Alguns conteúdos curriculares permitem (e às vezes pedem) um trabalho aprofundado e que inclua as práticas sociais relacionadas a ele. Confira abaixo alguns blocos de conteúdo de cada disciplina mais adequados a essa modalidade.

Arte
Conteúdos
Produção e reflexão sobre Arte


Por que é adequado

- Cria situações significativas de pesquisa, semelhantes às vividas por historiadores
- Garante que os alunos leiam e escrevam sobre o tema para um destinatário real, o que é essencial para preservar as características sociais da linguagem nessa área

Erros mais comuns

- Pedir que os alunos sempre façam releituras e não incentivar que criem
- Organizar o produto final sem a participação dos estudantes
- Não incluir o trabalho de todos no produto final.

6 Como fazer o planejamento?

O primeiro passo é ter clareza sobre o que você quer ensinar, o que espera que os alunos aprendam e o que eles já sabem. Assim é possível garantir dois importantes critérios didáticos: a continuidade e a variedade de conteúdos ao longo dos anos.

Feito um recorte no conteúdo - levando em conta a faixa etária da turma e as necessidades de aprendizagem -, é preciso conhecê-lo a fundo e selecionar os materiais a ser usados, como textos, livros e sites. Só então são elaboradas as etapas. Sobre o que eu espero que a classe reflita? No que quero que avance? "Os projetos ajudam a dar voz às crianças por meio da problematização constante. Quando perguntamos da maneira correta, elas indicam o que entenderam e dão sinais do que deve ser ajustado na compreensão. Isso permite avaliar como o trabalho está caminhando e para onde seguir", explica Clélia Cortez.

Pensar no encadeamento das etapas também é fundamental. A ordem é lógica? Esse é o melhor caminho para que a garotada aprenda? A próxima tarefa é construir um cronograma e detalhar como desenvolver o trabalho em sala. Nesse ponto, é essencial ter definido o produto final - uma feira cultural ou um blog, por exemplo - e se haverá um momento de finalização e socialização do trabalho. Em caso afirmativo, qual o objetivo dessa culminância? Essas decisões interferem na gestão de tempo e na busca pelos recursos. Por fim, é necessário definir os critérios de avaliação. Tudo isso precisa estar escrito e serve como uma bússola para o trabalho.

7 Cada etapa deve ter um objetivo?
Sim. Apesar de o projeto necessitar de um propósito central (trabalhar comportamentos escritores, por exemplo), cada atividade deve ter o seu, sempre relacionado ao principal. Quando se sabe o que é preciso ensinar em cada momento, é mais fácil intervir e ajudar a turma a avançar. Esse conceito norteou a prática da professora Eudes da Silva Alves, da EMEB Doutor José Ferraz de Magalhães Castro, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, quando desenvolveu um projeto sobre contos de aventura com uma turma do 5º ano.

Primeiro, ela ofereceu às crianças diversos livros para ampliar o repertório. Depois, propôs uma análise das características do gênero estudado, sistematizando os conhecimentos adquiridos. Na sequência, realizou uma produção coletiva para que a turma se familiarizasse com esse tipo de texto. Por fim, os alunos redigiram as próprias versões, que foram revisadas com o apoio de Eudes.


Em alguns momentos, é possível pensar em objetivos secundários que não tenham necessariamente relação com o propósito de ensino maior. É comum isso ocorrer em atividades relacionadas ao produto final, como no caso de as crianças fazerem um desenho para a capa do livro da turma. Isso não está ligado à escrita, mas é uma ação comum na produção de publicações - dentro e fora da escola. Já que se quer preservar as práticas sociais, vale prever isso. O principal cuidado é não reservar muito tempo para esses momentos secundários. Eles devem ser pontuais e focados.

 
8 Como antecipar as dificuldades dos alunos?

Mais do que antecipar dúvidas, é preciso pensar em atividades específicas para estudantes com níveis diferentes de saber. Para contemplar todos eles, há três saídas: variar a complexidade das tarefas apresentadas, organizar os alunos em grupos e dar atenção àqueles que mais precisam. Para evitar problemas em relação a atividades como pesquisas, entrevistas e interpretação de dados, a solução é investigar as experiências que os estudantes tiveram anteriormente e, se necessário, reservar um tempo para o trabalho com esses procedimentos. Outra opção é retomar registros de atividades anteriores e verificar os pontos que vão necessitar de mais atenção durante o projeto.
9 Todas as atividades devem ser em grupo?

Não. Um bom projeto contempla atividades em que os alunos atuam sozinhos, em duplas e em grupos. Porém, como os projetos envolvem a turma toda e o produto final é uma obra coletiva, muitos pensam que tudo deve ser feito em equipe. É importante que as ações estejam articuladas entre si, como no projeto Galeria Virtual de Arte. A atividade começa coletivamente, com a ampliação do repertório da turma e a apresentação de uma ferramenta eletrônica que possibilita as visitas. Para conhecer o acervo e trocar impressões sobre ele, são formados trios. De novo juntos, todos escolhem quadros para compor uma galeria e, na sequência, cada aluno fica responsável pela legenda de um quadro, mostrando o que aprendeu.

Um bom critério para definir de que forma os estudantes vão realizar a tarefa é sua complexidade. A leitura de um texto, por exemplo, deve ser feita em grupo quando a garotada tem pouca experiência com o tema ou o gênero. A pesquisadora Delia Lerner, em um artigo publicado na revista argentina Letra y Vida, afirma que a discussão entre os alunos numa situação como essa é fundamental porque obriga cada um deles a justificar sua interpretação e, assim, tomar consciência das próprias contradições, além de conhecer a interpretação dos colegas. Depois dessa etapa, realizar sozinho uma atividade baseada nas informações do texto fica bem mais fácil.

10 Como apresentar a proposta à turma?
O primeiro passo é criar um clima de curiosidade. Para envolver a garotada, de nada adianta só dizer: "Vamos trabalhar nos próximos meses com um projeto". "O sucesso da estratégia está condicionado ao interesse despertado no estudante, valorizado como pesquisador e expositor do que apreendeu", explica Jorge dos Santos Martins, autor de livros sobre projetos de pesquisa.

O ideal é começar a conversa problematizando o tema e o produto final. Nesse caso, o recomendado é envolver os alunos na discussão sobre como chegar ao resultado esperado. A professora Lisiane Hermann Oster, do Sesquinho - Escola de Educação Infantil do Sesc, em Ijuí, a 410 quilômetros de Porto Alegre, seguiu à risca essa recomendação. Ao desenvolver um projeto sobre o sistema de numeração com uma turma de 5 anos, ela se baseou nas seguintes questões: para que servem os números? Onde eles aparecem em nosso dia a dia? Os pequenos falaram do número do sapato, do peso e da altura. Só então ela propôs criarem um jogo de cartas do tipo Supertrunfo e perguntou como fazer isso. Com os passos do trabalho já previstos, Lisiane foi ajustando o que eles diziam e apresentou as etapas a ser seguidas.

 
11 Quando é preciso replanejar?

Sempre, já que nunca o que foi previsto se confirma totalmente na prática. Em geral, o planejamento é ajustado e repensado a cada etapa vencida, de acordo com os indícios que os alunos dão sobre o que estão efetivamente aprendendo durante o processo. É comum identificar pontos que precisam ser retomados antes de iniciar a etapa seguinte ou conteúdos que necessitam ser reforçados para garantir novas aprendizagens. "Todo professor deve se perguntar ao fim de cada atividade ou etapa se o andamento do trabalho está de acordo com o que quer ensinar", recomenda Paula Stella, coordenadora pedagógica da Comunidade Educativa Cedac, em São Paulo. Um alerta: ter de replanejar uma parte do projeto é muito diferente de desenvolver o trabalho de forma intuitiva. Quando não há um plano, as intervenções ficam menos efetivas e o professor tem de correr, ao término de cada aula, para preparar as atividades da próxima. Replanejar é retornar à etapa anterior, incluir uma nova ou repensar aspectos das que estavam previstas.

13 Como avaliar os estudantes?

No caso dos projetos, são três os eixos de aprendizagem que podem ser considerados na avaliação:

- o conteúdo;
- o aprofundamento no tema;
- a aproximação com a prática social relacionada ao produto final.

As respostas dadas pelos alunos ao longo do processo dão pistas sobre o que já foi compreendido e no que ainda é preciso avançar, assim como os momentos de sistematização dos conteúdos - quando a turma define com suas palavras os conceitos estudados. Para Delia Lerner, o processo permite diminuir a incerteza do professor e do aluno porque nele se passam a limpo os conteúdos ensinados e aprendidos. Outra boa estratégia é, no fim de cada atividade, fazer uma análise das produções, que funcionam como um retrato da aprendizagem até aquele ponto. O conjunto delas pode revelar os avanços e os problemas enfrentados por cada um. Da mesma maneira, o produto final, em suas sucessivas versões, também mostra o percurso pelo qual o aluno passou.

Os projetos possibilitam ainda uma avaliação do trabalho do professor e indicam em que pontos sua condução precisa ser ajustada. Um meio de fazer isso é pensar nos objetivos de ensino e nas condições didáticas oferecidas. A análise das produções realizadas e das respostas dadas pelos estudantes no desenvolvimento do projeto também pode ser vista sob a ótica do ensino. Algumas questões que norteiam as análises: a forma de conduzir o trabalho foi adequada? Foram feitas intervenções sempre que necessário? As atividades responderam ao objetivo de cada etapa? Os materiais usados foram adequados? O tempo previsto foi suficiente? Esse tipo de reflexão tem uma importância formativa única para o professor e pode impactar positivamente a prática cotidiana.


14 Qual a importância da culminância?

São duas as funções principais das cerimônias de fechamento de um projeto didático: dar ao aluno visibilidade para o processo de aprendizagem pelo qual passou e apresentar o trabalho da turma para a comunidade e os pais, que são estimulados a perceber o avanço de seus filhos.

O evento só cumprirá esses dois papéis se estiver prevista a exposição dos objetivos de cada atividade realizada, dos registros das várias versões do produto final e das fotos que ilustram o processo. Fazer uma festa bonita não deve ser a maior preocupação da escola- como é bastante comum -, mas o mínimo de organização precisa ser garantido.

Sem despender muito tempo nessa tarefa, professores e gestores precisam tomar uma série de providências, como conseguir microfones para as apresentações orais, organizar as cadeiras para os convidados e distribuir pelo espaço reservado para o evento suportes para expor os trabalhos. "Não é correto transformar a culminância na grande estrela de um projeto. O mais atrativo é o caminho pelo qual todos passaram e as realizações das crianças", explica Maria Alice Junqueira. Alerta: a participação dos alunos na culminância deve ter caráter pedagógico, incluindo a definição de critérios para a exposição do material, e não na produção de enfeites, o que não se relacionam a nenhum objetivo.


Quer saber mais?



BIBLIOGRAFIA

Ensinar: Tarefa para Profissionais, Beatriz Cardoso (org.), 406 págs., Ed. Record, tel. (21) 2585-2000, 47,90 reais
Ler e Escrever na Escola: O Real, o Possível e o Necessário
, Delia Lerner, 128 págs., Ed. Artmed,
tel. 0800-703-3444, 36 reais
Livros de Alfabetização e de Português:Os Professores e suas Escolhas
, Antônio Augusto Gomes Batista e Maria da Graça Ferreira da Costa Val (orgs.), 240 págs., Ed. Autêntica, tel. 0800-2831-322, 41 reais
O Ensino da Linguagem Escrita
, Myriam Nemirovsky, 160 págs., Ed. Artmed, 26 reais
O Poder dos Projetos - Novas Estratégias e Soluções para a Educação Infantil
, Judy Helm e outros,
175 págs., Ed. Artmed, 39,90 reais
Piaget-Vygotsky - Novas Contribuições para o Debate
, Delia Lerner e outros, 176 págs.,Ed. Ática,
tel. 0800-11-5152, 44,90 reais
Propostas Didáticas para Aprender a Escrever
, Anna Camps (org.), 220 págs., Ed. Artmed, 41,60 reais
Trabalho com Projetos de Pesquisa: Do Ensino Fundamental ao Ensino Médio
, Jorge Santos Martins,
144 págs., Ed. Papirus, tel. (19) 3272-4500, 34,90 reais



REUNIÃO COM EDUCADORES DE ARTE
MACAÍBA-RN

17 DE MAIO OS EDUCADORES DO ENSINO DA ARTE JUNTO COM O SETOR DE ARTE DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO  CONVERSARAM SOBRE A SEGUINTE PAUTA:
  • ESCOLHA DO LIVRO DIDÁTICO PARA OS ALUNOS DA REDE MUNICIPAL E CITAÇÃO DE LIVROS PARADIDÁTICOS PARA  O EDUCADOR DO ENSINO DE ARTE/AQUISIÇÃO 2012.
  • FORMAÇÃO DE PROJETO
    ORIENTADORA: LUANDA MORENO
    • APRESENTAÇÃO DO PROJETO "MURO QUE FALA" DESENVOLVIDO PELO EDUCADOR DE ARTE; ANTONILDO LUCAS NO CENTRO DE EDUCAÇÃO RURAL CERU (TRAÍRAS)

    RELAÇÃO DOS EDUCADORES DO ENSINO DE ARTE
    Aluska Andrade Carvalho
    Alcione barbosa de lima
    Anna Karina B. B. Silva
    Antonildo Lucas
    Eleine Bezerril do Nascimento
    Gilbson Tavares Cabral
    Idalia Maria de Andrade
    Lucivaldo Feitosa da Rocha
    Olávio santana de Albuquerque
    Severina Djanilda R. do Nascimento
    Thiago de Lima Torreão



    REGISTRO FOTOGRÁFICO








segunda-feira, 16 de maio de 2011

REUNIÃO COM EDUCADORES DE ARTE
MACAÍBA-RN

17 DE MAIO OS EDUCADORES JUNTO COM O SETOR DE ARTE DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO IRÃO CONVERSAR SOBRE A SEGUINTE PAUTA:
  • LIVRO DIDÁTICO E PARADIDÁTICO
  • FORMAÇÃO DE PROJETO

quarta-feira, 11 de maio de 2011

INFORMES 

EDITAL DA EXPOSIÇÃO COLETIVA: EU - OUTRO


UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
ARTE NA ESCOLA, POLO DEART/UFRN
           CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS LETRAS E ARTES

Eu-Outro

A visão de cada artista a respeito da relação com o próximo, com a sociedade e com o mundo.
Exposição coletiva de professores e alunos da UFRN e artistas convidados.

Cada pessoa, “um agregado de relações sociais encarnadas num indivíduo”.
(Vigotsky, 2000)

                

REGULAMENTO DA EXPOSIÇÃO COLETIVA
EU-OUTRO
O Polo DEART/UFRN, do Instituto Arte na Escola, através do Departamento de Artes e do Núcleo de Arte e Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, institui regulamento da exposição coletiva “EU – OUTRO”, a ser exibida na Galeria Conviv´art, na Cidade do Natal/RN, de 4 a 26 de agosto de 2011.
I. DAS INSCRIÇÕES

  1. As inscrições serão gratuitas e poderão ser feitas de 16 de maio a 01 de julho de 2011, de segunda a sexta-feira, no horário matutino, na sala 06 do Departamento de Artes da UFRN, Natal-RN, sede do Pólo DEART/UFRN do Arte na Escola.
1.1-       As obras deverão ser entregues, impreterivelmente, até o dia 1º de julho de 2011.

2. Poderão inscrever-se professores e alunos da UFRN e convidados do município do Natal e de área circunvizinhas.
3. As inscrições só poderão ser realizadas pessoalmente.
4. É requisito para inscrição a apresentação de:
(a) Ficha de inscrição preenchida e assinada;
(b) Memória de concepção (ideia básica ou características) da obra, com especificações técnicas, dimensões e materiais utilizados e outros dados que se julguem importantes para melhor entendimento do trabalho;
(c) uma (01) obra de arte visual, utilizando qualquer meio, criada para a exposição.
- Obras de instalações devem incluir plano de montagem, com referência sobre dimensões (que não excedam 2m2 de área de piso), materiais e equipamentos a serem utilizados, além de informações importantes para o processo de análise e possível montagem;
- obras bidimensionais não devem exceder o formato A3 (aproximadamente 30 X 40cm);
- não serão aceitos trabalhos compostos de materiais orgânicos e/ou perecíveis que impliquem insalubridade do espaço expositivo;
5. As propostas que não estiverem de acordo com as exigências deste Regulamento não farão parte da seleção pretendida.

II. DA SELEÇÃO
1. As propostas serão selecionadas por uma comissão curatorial formada por três especialistas escolhidos pela coordenação do Pólo.
2. O processo de seleção será realizado entre os dias 06 e 08 de julho de 2011.
3. O resultado da seleção, com ata dos trabalhos da comissão curatorial, será comunicado por e-mail até o dia 11 de julho de 2011.
4. As decisões da comissão são irrevogáveis e irrecorríveis.
4. Os trabalhos não selecionados deverão ser recolhidos por seus autores entre os dias 11 e 22 de julho de 2011, na sala do Arte na Escola, no horário matutino.
5. Os trabalhos não recolhidos neste prazo serão incorporados ao acervo do Arte na Escola, Pólo DEART/UFRN.

III. DAS RESPONSABILIDADES DOS ARTISTAS SELECIONADOS

1. Fornecer equipamentos e materiais previstos para a exposição e não disponíveis no NAC;
2. Assumir total e exclusiva responsabilidade pelos equipamentos e materiais especiais de sua propriedade a serem utilizados na exposição de sua obra, assinando, para tanto, “Termo de Responsabilidade” em que isenta o NAC, o Arte na Escola e a UFRN de eventuais extravios e/ou danos, totais ou parciais, dos ditos equipamentos.
3. Estar ciente de que será sorteado um dos trabalhos expostos e não comercializados durante a exibição para doação ao acervo da UFRN e guarda do NAC/UFRN.
4. No caso de instalações, a doação deverá ocorrer com a disponibilização do projeto e da documentação correspondentes.
5. A comercialização dos trabalhos será de responsabilidade exclusiva do artista, que poderá indicar alguém para incumbir-se das atribuições, caso em que o NAC deverá ser formalmente comunicado.
6. Recolher o trabalho exposto e não sorteado entre os dias 29 e 30 de agosto, na Galeria Conviv’art, preferencialmente no primeiro dia deste período.
7. Conceder, a qualquer tempo, ao NAC e ao Arte na Escola, Pólo DEART/UFRN, direito de uso de imagem do trabalho, em impressos e obras de audiovisual, a título de divulgação e de atividades desenvolvidas pelas citadas instituições.
8. Qualquer mudança na Galeria que implique alteração do patrimônio, somente poderá ser implementada com prévio consentimento, por escrito, da Diretoria do NAC e a partir de encaminhamento da Coordenação da Galeria Conviv’art.
9. Caso se verifique danos ao patrimônio da UFRN, estes serão de responsabilidade do artista, que se obriga a reconstituir integralmente o que for modificado ou danificado no ambiente interno e externo da galeria.

V. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
O ato de inscrição para participação exposição coletiva EU-OUTRO implica a plena aceitação deste regulamento.



Natal/RN, abril de 2011.


2º INFORME
Leia entrevista com Letícia Pletitisch e aproveite para conhecer um blog-irmão:

http://www.artenaescolauenf.org/
(Universidade Estadual do Norte-Fluminense)
O assunto é deveras interessante para professores de arte, principalmente para aqueles que não têm acesso a bibliografias atualizadas, congressos, seminários, etc. Referimo-nos especialmente aos professores dos recantos mais longínquos deste país.